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Comer, competição e amigos

Atualizado: 21 de jan. de 2020

O objetivo principal do artigo que vou comentar foi explorar a natureza da alimentação competitiva com o objetivo de identificar implicações para outras situações sociais. Para os autores, comer demais em uma refeição de férias ou festa por exemplo, pode ter mais relação com ego do que com a qualidade da comida, principalmente para os homens.

Neste estudo, ficou constatado que que os homens correm um risco particular de comer demais em situações sociais, mesmo quando não há incentivo para fazê-lo. "Mesmo que os homens não pensem nisso, comer mais do que um amigo tende a ser entendido como uma demonstração de virilidade e força", explica o co-autor Kevin Kniffin, PhD.

O desafio competitivo era de comer asa de frango com espectadores aplaudindo ou de um desafio competitivo de comer asa de frango sem espectadores. Homens que comiam na frente dos espectadores comiam 30% a mais do que aqueles sem espectadores e descreviam a experiência como desafiadora, fria e divertida. As mulheres, por outro lado, comiam menos com os espectadores do que sem eles e descreviam a experiência como um pouco embaraçosa.

O que podemos levar disso para nossa prática clínica? Entender que comemos diferente de acordo com a situação, e se estamos com  amigos ou familiares, princialmente frente a qualquer desafio, a quantidade pode ser exagerada. Identificar este comportamento no seu paciente pode contribuir para adequar sua conduta. Gosto da frase do do autor principal do estudo, Brian Wansink:

"Concentre-se em seus amigos e não na comida"

Artigo na íntegra: CLIQUE AQUI




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