A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a inatividade física como o quarto fator de risco para a mortalidade por doenças não-transmissíveis. Além disso, os custos econômicos associados à inatividade física entre crianças são surpreendentes.
A inatividade física é um fenômeno multifatorial que é influenciado por uma rede de fatores contribuintes. Precisamos entender melhor essas interações complexas e esclarecer como essas interações contribuem para a inatividade física em crianças e adolescentes.
É o que mostra este Faigenbaum em seu comentário para a Current Sports Medicine Reports:
Pediatric Inactivity Triad: A Risky PIT
Faigenbaum, Avery D. EdD, FACSM1; Rebullido, Tamara Rial PhD2; MacDonald, James P. MD, MPH, FACSM3
Current Sports Medicine Reports: February 2018 - Volume 17 - Issue 2 - p 45–47
doi: 10.1249/JSR.0000000000000450
O autor apresenta uma figura bem interessante, a qual fiz uma adaptação com meus comentários em vermelho. A figura original, clique na versão completa do artigo .
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É preciso entender o que leva à inatividade física. É preciso entender o que leva as pessoas não conseguirem seguir o plano alimentar proposto. Caso contrário, o sucesso fica distante. A parceria entre profissionais e pacientes é fundamental para o sucesso do tratamento. Quando se trata de criança, o envolvimento da família também é fundamental.
Como profissionais da saúde, temos que pensar no processo de educação como base, e não de imposição do que achamos melhor para o paciente.
Precisamos repensar nossa prática profissional.
Trabalhamos com pessoas e não com máquinas.
Grande abraço! Viviane